07 setembro 2010

Dura Dita Dura

do Teatro de Ferro

Teatro de Marionetas

05 NOVEMBRO | sexta | 10:30 e 14:30
06 DE NOVEMBRO | SÁBADO | 21:30
Dura Dita Dura é a história de Baltazar, um menino que cresce algures numa terreola perdida de um Portugal esquecido – mas apertadamente vigiado e auto-vigiado. Baltazar é mudo, mas não surdo. A sua vivacidade de menino fora do baralho conflitua manifestamente com o obscurantismo que caracteriza o Portugal dos pequeninos. Baltazar é um escândalo de silêncio num país silenciado. Mas não se escolhe o lugar e o tempo onde se nasce. 
Um espectáculo de marionetas acerca da atmosfera de terror surdo que reinou durante meio século, num país onde as paredes tinham ouvidos. Através do olhar atento, e por vezes atónito, de uma criança bem amada mas permeável ao mal-estar dominante, dá-se a conhecer um passado ainda próximo, que tende contudo a esbater-se nas «brumas da memória».

Texto e Canção: Regina Guimarães




Encenação, Cenografia e Marionetas: Igor Gandra
Música: Michael Nick Fado / Canção Ana Deus
Interpretação: Igor Gandra Desenho de luz Rui Maia e TdF
Direcção de Produção: Carla Veloso
Co-produção: Teatro de Ferro, Festival Internacional de Marionetas do Porto, Festival Escrita na Paisagem e Festival Internacional de Marionetas e Formas Animadas de Lisboa
Estrutura financiada pelo MC/DGArtes






Local: Teatro Virgínia
Público alvo: > 10 anos
Duração: 50min

MANSARDA

da Circolando

30 OUTUBRO | SÁBADO | 21H30



Ao longo da vida vamos construindo um sótão-abrigo onde guardamos os nossos sonhos-lembrança fundamentais. (...) No fundo, uma casa para o nosso coração (...) que se confunde connosco e sempre nos acompanha. Velhos, visitamos estes sótãos com raízes numa infância longínqua e fazemos soar livres os fios da memória.
Baralhamos a curva do tempo. Caminhamos em direcção aos inícios, vamos para o lugar onde se encontra a morada dos nossos devaneios...
Espectáculo que encerra o ciclo Poética da Casa, instala-nos nesse lugar entre o céu e terra – o sótão, as águas-furtadas. As linguagens das imagens, do corpo, dos objectos e da música são a base deste manifesto poético que, sem palavras, quer falar da importância da preservação da memória e do devaneio.
Os escritos de Bachelard e a obra plástica de Louise Bourgeois foram o ponto de partida para um diálogo com múltiplos autores: Tonino Guerra, Miguel Torga, Cesare Pavese, Mia Couto, Chagall, Dussaud…
A máscara, a dança com as cadeiras, os cântaros, os ramos, a palha, a música das sanfonas e sanfonelas, a voz e o canto, são matérias base num trabalho de improvisação teatral.
Uma obra que se abre aos sótãos de cada espectador.

Criação colectiva 
Direcção: Artística André Braga e Cláudia Figueiredo 
Dramaturgia: Cláudia Figueiredo 
Composição Musical: Alfredo Teixeira
Interpretação: Ana Madureira, André Braga, Graça Ochoa, Inês Oliveira, Inês Mariana Moitas, João Vladimiro, Mafalda Saloio, Patrick Murys
Cenografia: André Braga, Carlos Pinheiro, Nuno Guedes, Américo Castanheira 
Instrumentos Musicais: Sandra Neves (sanfonas e sanfonelas) André Braga, Alfredo Teixeira, Nuno Guedes, Duarte Costa (sanfonas) 
Desenho de Luz: Cristóvão Cunha Desenho 
Operação de Som: Harald Kuhlmann
Produção: Ana Carvalhosa (direcção) e Cláudia Santos 
Co-produção: Circolando, Próspero - Projecto Plurianual de Cooperação Cultural, Centro Cultural de Belém e Teatro Nacional São João Produção executiva Corropio, Lda. 
Circolando é uma estrutura subsidiada pelo MC/DGArtes

Maiores de 8 anos 
Local: Teatro Virgínia
Duração: c.1h25 
Preço: 5 (preço único)

OFICINA DE TEATRO DANÇADO

com Patrick Murys
a partir do espectáculo "Mansarda", da Circolando


SÁBADO e Domingo, 30 e 31 DE OUTUBRO | 
entre as 10h30 e as 13h00   
para todos os interessados a Partir dos 16 anos
No princípio do nosso teatro dançado temos um tema. Um universo de poemas e de imagens. Logo a seguir, impõe-se a matéria, o objecto. Por exemplo a cadeira, a palha ou os ramos. O objecto e um modo particular de o abordar. Com o corpo. Com o corpo que dança. Com vários exercícios e propostas de improvisação, queremos partilhar com o grupo de participantes este nosso modo de fazer um teatro dançado. “Mansarda” dar-nos-á o universo de pesquisa. No cruzamento da memória e do devaneio, as cadeiras, as roupas, os fios, os ramos, os cântaros, a palha… serão algumas das matérias possíveis na construção de histórias dançadas. Juntos, procuraremos as casas com raízes e sabor a terra que nos fixam a uma história e mantêm vivo no fundo de nós um mundo rural antigo, as casas que aspiram a uma leveza aérea e se abrem às paisagens da imensidão.

Esta oficina acontece também no dia 26 de Outubro, para o Grupo de Teatro Juvenil do Virgínia, formado no âmbito do projecto PANOS.

Orientação: Patrick Murys
Preço: 6€ (com entrada no espectáculo)
Inscrições: seducativo@teatrovirginia.com

Local a definir
Duração: 2 sessões de 2h30

PEQUENAS HISTÓRIAS SEM PALAVRAS

de Brice Coupey | Cie l’Alinéa (França)
Teatro de Marionetas e Música 
para todos                                           
13 OUTUBRO | QUARTA-FEIRA | 14h30 e 18h30


ESPECTÁCULO GRATUITO para celebrar os
5 ANOS DO TEATRO VIRGÍNIA

Um espectáculo que nasce de uma colaboração entre amigos e profissionais, para celebrar em conjunto os 5 anos do Teatro Virgínia. 
Brice Coupey convidou os seus “pais” e pares na arte da marioneta para uma colaboração artística especial: fazerem uma volta pelo seu percurso e pelos laços que criou no mundo da marioneta. Propôs a cada  encenador convidado que criasse uma história a partir de um tema e que utilizasse uma técnica de manipulação distinta. São três pequenas histórias, O Saco, A Mão e Essor, contadas com marionetas diferentes, num cenário simples e surpreendente, acompanhadas por um músico ao vivo, que vai criando ambientes sonoros próprios a cada narrativa. 
Histórias com existência própria, que se associam livremente num espectáculo divertido e emotivo, versátil e encantador.


Local: Teatro Virgínia



Duração: 50 min

Atelier do Espectador

com Tiago Bartolomeu Costa
integrado no Festival Materiais Diversos


SÁBADO, 11 DE SETEMBRO DE 2010 | 18H00 às 20h00

Uma oportunidade aberta a todos. Orientado por Tiago Bartolomeu Costa, crítico de dança do Jornal Público e director da revista de artes performativas Obscena, este atelier tem como objectivo propor chaves de leitura e enquadramento dos espectáculos apresentados. Os participantes poderão adquirir conhecimentos sobre história da dança, do teatro e da performance e reflectir a partir de diversos olhares sobre o objecto artístico, independentemente de gostos ou preconceitos.


Local: Sala Polivalente Biblioteca Municipal 
Público alvo: a partir dos 16 anos
Duração: 2h00

Inscrições: 249839305 | seducativo@teatrovirginia.com